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Lazy Lover Undercover

Lazy Lover Undercover

Adeus, Universidade! (?)

 



Quando, em 2012, sairam os resultados das colocações na universidade, não festejei. Entrei na minha primeira opção, mas já sabia que entrava. Na realidade nunca quis ficar na universidade onde fiquei, mas os meus pais não me deram hipótese de me candidatar a outra. Tive que me conformar. Acho que isto foi o principio dos péssimos anos que tive a seguir. 


No dia das inscrições conheci a minha primeira colega, a L. que se tornou uma grande amiga. Nunca conheci ninguém com quem me identifcasse tanto. Eu podia contar com ela e ela comigo, mesmo depois de eu ter saído da praxe. Mas no final do 1º semestre, ela desistiu do curso.

A partir daí foi sempre a descambar. Comecei a andar sozinha. Quando deixei de andar sozinha, passei a dar-me com os estudantes mais velhos, com quem não me identificava em nada. Eram boa gente e tal, mas estava completamente deslocada.

Fui muito infeliz no primeiros dois anos. E depois o ambiente em casa também não ajudava nada. Mal via a hora de acabar o curso e ir à minha vida.

O dia chegou. Sou finalmente licenciada! E agora, já não sei se quero o que queria antes. Mudou tanta coisa, neste último ano, neste 3º ano, que não sei o que fazer. Esperei tanto por isto, mas trocaram me as voltas.

Ainda tenho umas semanas para decidir se me candidato para fora ou não, agora com o mestrado. A ver vamos.

Enterro da Gata

A Associação Académica da Universidade do Minho decidiu, e muito bem, que este ano não vai haver Enterro da Gata. É a decisão mais acertada depois do que aconteceu. Como vêem, a vida humana ainda não foi ultrapassada pelas receitas nem pela festa. Nem tudo está perdido. É uma decisão de respeito, que só demonstra a humildade e a humanidade de uma associação da qual, por acaso, nunca fui grande adepta, mas sobretudo de uma universidade que, nunca antes, esteve tão unida!

 

Acho que ainda não tomei verdadeiramente consciência do que aconteceu, talvez por não ter estado na universidade ontem e não ter presenciado aquele ambiente pesado que tantos amigos e conhecidos descreveram. 

 

Hoje realizam-se os funerais dos rapazes. Paz às suas almas e força à familia e aos amigos e colegas. Não imagino aquilo por que estão a passar, neste momento. 

 

UMinho - Morte de 3 estudantes

Não podia deixar este assunto em branco. É a Universidade que frequento.

 

Pensar que um murinho de merda matou três pessoas, três jovens, um dos quais da minha idade, não me cabe na cabeça. Felizmente, não conhecia nenhum dos rapazes, se conhecesse e se fossem meus amigos, não imagino o sofrimento em que estaria. Mas, pelo contrário, tenho um amigo desse mesmo curso que se encontrava no local, no momento em que tudo aconteceu. Eram os seus caloiros, os seus colegas, os seus amigos.

 

É bom ver toda a academia solidária, toda a academia disposta a prestar o seu respeito e a sua homenagem às vitimas. Hoje nem consegui pôr lá os pés, não estava mentalmente preparada para enfrentar uma UM tão carregada de sofrimento.

 

A UM vive agora um dos seus períodos mais dificeis e a situação mais trágica de que há memória.

 

Não há nada que possa ser feito para apagar o que aconteceu, nem nada que possa ser dito que vá atenuar a dor dos que ficaram e que lhes eram próximos. Não consigo imaginar a dor das familias e, neste momento, temos apenas de respeitar a sua dor.

 

Infelizmente, há orgãos de comunicação social que não o fazem. Irrita-me o jornalismo sensacionalista, que para vender, deturpa os factos e passa uma versão errada do que aconteceu. Deviam ter vergonha estes jornalistas da treta!

 

Universidade, morre, por favor

Sinto-me mesmo mal. Detesto a universidade, e cada vez a detesto mais. É só stresses, só merdas, só conflitos.

 

Queixava-me no ano passado, mas este, este ano que eu tinha tantas esperanças que corresse bem, que eu pensei que ia fazer trabalhos interessantes e sem problemas, consegue ser ainda pior que o meu ano de caloira. Nunca pensei que isso fosse possivel. 


Não sei quem foi o louco a dizer que os anos passados na universidade são  os melhores. Não sei onde.


Estou farta disto!



Expectativas altas, desilusões maiores

Fui ver os Klepht, a Guimarães, à recepção ao caloiro. Nem no meu ano de caloira, fui à recepção, mas, este ano, fiz questão de ir, de propósito, para os ver. Já sou fã da música deles, há bastante tempo, e nunca tinha tido a oportunidade de os ver ao vivo. Como tal, achei que esta seria uma oportunidade a não desperdiçar. Maldita a hora em que cheguei a tal conclusão. Adoro a música deles e tinha expectativas muito altas para o concerto, mas, lá está, expectativas altas, desilusões maiores. Fiquei à frente e tive o azar de ter a companhia de histéricas, que só lá foram porque o vocalista é da MTV, se conheciam uma música já era muito. Durante as músicas mais calmas, em que o vocalista se fazia acompanhar do piano, as 'sei lá o que lhes chamar', não se calaram um segundo, sempre a berrar "Baterista, baterista! Dá-me as tuas baquetas! Diogo és lindo, casa comigo", meu deus!

 

Fica aqui um conselho e não é de amiga, é de grande amiga! Quando quiserem muito ver uma banda, que nunca tenham visto, e essa banda actuar em alguma "festa universitária" não vão, acreditem, não vale a pena, só vai servir para se irritarem e desiludirem. Não façam como eu, que tenho a mania de pensar "se eu morresse amanhã e fizesse isto, já morria feliz". É bem melhor o sentimento de frustação e tristeza por não se ter feito o que queria do que o sentimento de tristeza e desilusão por fazer. (só estou a falar no contexto de concertos, não das outras coisas da vida). nunca mais vou olhar para os Klepht da mesma maneira. Até porque, a própria postura deles, na minha opinião, deixou muito a desejar. Resumindo, fiquei extremamente desiludida, mas pronto.



O entusiasmo e o medo

Acho que nunca na minha vida estive tão entusiasmada e com tanto medo ao mesmo tempo. Este semestre, finalmente, vou fazer e aprender a fazer as coisas que me levaram a vir para este curso. Vou aprender a trabalhar em edição de som e imagem e vou realizar uma curta-metragem para Audiovisual e Multimédia! :D


Apesar do entusiasmado todo, tenho medo de ficar aquém das minhas própias expectativas e de, como é tudo feito em grupo, não conseguir pôr em prática as minhas ideias... De qualquer das formas, vou dar o meu melhor, acreditem e, se a curta-metragem estiver como deve de ser, sou capaz de a partilhar aqui, mas não prometo nada :)


O trabalho mais recente que tenho para fazer é uma montagem de aúdio apenas, que seja um auto-retrato, já tenho ideias, graças a deus, falta pô-las em prática.



Desabafo: a universidade e 'ele'

Esta não é uma boa semana. Faz um ano que começou tudo: a universidade e o meu relacionamento que, entretanto, acabou.

 

A universidade é o que já se sabe. Agora 'ele', ele não me sai da cabeça, se bem que já não penso tanto nele como há um mês atrás, e nisso só tenho a agradecer à universidade que me dá mais em que pensar. Mas continuam os sonhos, a mágoa, a tristeza profunda. Há bocado estava a organizar uma pasta que tenho no computador e deparei-me com uma foto dele,lindo de morrer. O meu coração arrancou a mil e trezentos e cinquenta à hora, depois fiquei extremamente triste. Não queria ninguém na minha vida deste jeito, depois dele, mas começo a achar que quem diz que "o melhor remédio para esquecer alguém é conhecer outra pessoa" é que tem razão. Afinal de contas já são 7 meses de sofrimento, enquanto ele anda aí com outra pessoa. Não passou pelo que eu passei. Ás vezes questiono-me se gostou realmente de mim, porque tudo indica que não.


Para juntar a esta tristeza, soube à pouco que o meu companheiro da universidade, que não estava inscrito no curso, mas andava a fazer extracurriculares comigo, não conseguiu a transferência pela qual tanto lutou. Pensei que ao menos o ia ter a ele, nas horas livres, para darmos à treta, mas fiquei sem tudo. 

 

Preciso de renascer, importar-me apenas com o que realmente importa, porque ultimamente tenho andado com um espirito extremamente derrotista, e isso não é nada saúdavel, e não me faz nada bem.



A tortura: universidade

Segunda começa a tortura. Só de pensar na universidade e no péssimo ano que tive o ano passado por causa dela, só me apetece fugir. Não tenho amigos no curso, não tenho para quem voltar, não tenho quem rever. Parece que anda tudo ansioso por este inicio de aulas. Às vezes arrependo-me de não ter ido à praxe, mas depois penso melhor e não dava para ser de outra maneira. Não tinha nada a ver com aquilo, eramos imcompatíveis. E, apesar do pessoal que vai à praxe dizer que os anti-praxe não são descriminados, não é isso que, gente como eu, sente. O que acontece muitas vezes é nós próprios nos pormos de parte, porque nos sentimos deslocados à beira deles. Têm sempre algum interesse comum e estão sempre a falar de assuntos relacionados com doutores e com praxes, e convivem tanto uns com os outros, que o pessoal de fora se sente mal perto deles. Eu não gosto de me colar às pessoas e se, me sentir melhor sozinha do que com gente com quem não me sinto bem, por muito boas pessoas que possam ser, eu escolho ficar sozinha. Mesmo nos trabalhos de grupo, fico sempre nos restos. Os grupos já estão formados e eu não estou em nenhum. E há coisas que me fazem muita confusão, por exemplo, ver pessoal falar mal nas costas de alguém e depois na frente é só beijinhos e abraços, e é pah isso não dá para mim.

 

E é isso que a universidade representa para mim:  Solidão, muito trabalho e colegas, nada de amigos.



Semiótica

Tenho teste de semiótica daqui a umas horas e neste momento não me lembro de porra nenhuma. Devia ter estudado o som, mas não estudei e devia ter estudado a matéria que saiu para o teste anterior, mas é tanta coisa e só tive dois dias para estudar para isto... Espero que não corra muito mal e me consiga safar, afinal de contas, só preciso de um 5 para fazer média e ficar com 9,5.


Semiótica be nice with me, will you?