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Lazy Lover Undercover

Lazy Lover Undercover

Amores que se vão

Achei que tinha conseguido dar conta do recado, que me tinha conseguido afastar a tempo. Falhei redondamente. Acabei apaixonada.

 

Tivemos uma conversa que já devia ter acontecido há muito. Mas andamos uns tempos sem falar e eu, sinceramente, andava a evitá-lo ao máximo, não sei se para me convencer que não sentia nada e que ele não me fazia falta. A verdade é que ele é, sem sombra de dúvidas, a pessoa mais complicada que conheci até hoje. Nem consigo explicar o que tinhamos e deixamos de ter, o que eramos um para o outro e um com o outro. Nunca vivi semelhante. 

 

Fomos sinceros um com outro, ele sabe o que eu sinto e eu sei o que ele não sente. Não sei como vai ser daqui para a frente. Acordamos que a amizade era para se manter. Mas, não sei bem como é que isto funciona. Nunca foi sério e ambos sabiamos. Talvez eu não quisesse saber.  Estivemos juntos duas maravilhosas semanas, em Maio, que acabaram por causa de um stress estúpido. Quem sabe até onde aquilo teria chegado se tivesse corrido bem.  Mas as coisas acontecem por um motivo e se não resultou é porque não era para ser.

 

Não sinto rancor e não me arrependo de nada. E por muito parva que tenha ficado, quando ele me explicou o lado dele, epa fez todo o sentido, dito por ele, por ser quem é: "Quero quem, quem eu nunca vi; Porque eu só quero quem, quem não conheci".

 

Quem te avisa teu amigo é

Devia ter ouvido quem me avisou. Desde o início que sabia que isto não ia correr bem. Mas porque raio é que arrisquei então? Para tirar a teima? Para não me arrepender de não ter sequer tentado? Ao contrário de outras situações, desta vez não digo "bem feita!" para mim, não acho que tenha merecido isto. Tentei sempre ficar de pé atrás, mas acho que acabei por me pôr a jeito, como já me disseram. Mas como é que eu ia adivinhar? Se é alguém que num dia sente uma coisa e no outro já sente outra? Se num dia diz uma coisa e no a seguir já diz outra? Se num dia quer uma coisa e noutro já quer outra? Não se brinca quando há sentimentos envolvidos. Acho que há muita gente que não tem noção de como aquilo que faz, diz, sente, quer, afecta as outras pessoas. Não basta ser sincero no início e depois fazer o que quer. Há que ser sincero sempre e respeitar quem só quer o melhor para si próprio e para o outro. Se nos habituamos a viver com a ausência de outrem, ninguém tem o direito de invadir a nossa vida como se nada fosse e voltar a levar-nos para baixo.

 

Fica no teu canto que eu fico no meu. 

Aquele dilema

No meu dia-a-dia, debatia-me constantemente com o seguinte dilema: "a vida é demasiado curta, por isso, vou fazer tudo o que quero, porque se calhar de morrer amanhã, já morro feliz" e "a vida é para ser vivida, mas cada coisa a seu tempo, há momentos para tudo".

 

Verdade seja dita, quando decidia seguir a primeira, dava sempre asneira. As asneira já foram tantas, que acho que finalmente aprendi a minha lição. Prova disso é o facto de ter escolhido ficar sozinha, mesmo tendo oportunidade de estar com quem gosto. É um pouco confuso, admito. Mas é uma questão de amor próprio, de honra e dignidade. Se me regesse pelo primeiro lema, atirar-me-ia de cabeça, não querendo saber se ele estava comigo por estar, desde que eu pudesse estar com ele. Mas como finalmente aprendi que se o fizesse iria correr mal única e exclusivamente para o meu lado, preferi ficar sozinha e bem, sem chatices desnecessárias, sem dramas. Não consigo estar com alguém por estar. Ao estar com alguém, quer queira quer não, algum tipo de sentimento vai ser desenvolvido, mas para arriscar, é porque sei, ou pelo menos espero, que vá ser correspondido. 

 

Há decisões que parecem tão simples de tomar, mas na verdade não são. É preciso parar para pensar. Reflectir sobre tudo o que for preciso. E tomar aquela que não só nos faz feliz no momento, como teremos a certeza que se a tomarmos jamais nos arrependeremos, porque se correr mal, as consequências não serão assim tão más como se tivessemos optado pela outra decisão. Porque na vida, há dois tipos de escolhas, as boas e as más. É preciso é saber tomá-las.

 

Acabou antes de começar

Lembram-se do "espero e desespero o tempo que for preciso"? Provavelmente não. Mas, pronto, bem que podia desesperar o resto da vida. Não vale o esforço, nem a paciência, nem a minha felicidade. Põe-me triste, de mau humor, quando esperava que fizesse exactamente o oposto. Julga-me, intrepreta-me mal e ofende-se, quando lhe digo algo que é, na minha perspectiva, simpático. Somos de mundos diferentes. Graças a deus que não houve nada. E que acabou antes de começar.

 

 

É desta?

Já me tinha mandado a boca de "tens que começar a sair comigo aos fins de semana" isto, porque eu nunca saio, e ele sabe. Ontem disse-me "temos que marcar uma saídita os dois". Caramba, ao tempo que eu espero por isso. Mas não vou ser eu a tomar iniciativa, que não estou para levar cortes. Espero e desespero o tempo que for preciso.


Do bruxedo às coincidências

Faz hoje um ano que fiz uma semana de namoro. Não, ainda não o esqueci.

 O meu novo amigo, tem me feito bem, mas...mas pronto...mas nada.

 Há muita coisa em comum com o meu ex e sinto-me seriamente tentada a sabotar esta amizade, ou quê.

 

12 - Dia em que comecei a namorar com o T;

     - Dia em que conheci 'aquele que tanto queria conhecer':

 

Amiga - Com o T tinhamos em comum a A que namorava com o C;

             - Com 'aquele que tanto queria conhecer' temos em comum a R, que é a nova namorada do C.

 

"Festa da cidade" -  O dia em que decidi que queria conhecer o meu ex, foi o mesmo dia, mas um ano depois, que 'aquele que tanto queria conhecer' decidiu que me queria conhecer a mim.

 

Tenho plena consciência de que pareço um bocado paranóica com estas coisas, mas pronto.