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Lazy Lover Undercover

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Eurovisão: Ainda bem que ganhou a Ucrânia

Com guerra ou sem guerra, ainda bem que ganhou a Ucrânia, para mim foi merecido. A música é memorável e, na minha opinião, muito melhor do que a do Reino Unido, da Espanha ou da Suécia, que ficaram no pódio no voto do júri. Bendito público. Nem sempre concordo, mas este ano estivemos alinhados. O ano passado fiquei um pouco desgostosa. Até gostei da música italiana, mas para mim tinha ganho a Suiça. Este ano, dava a vitória ou aos Países Baixos, ou à Lituânia, ou à Ucrânia ou a nós, claro. A música portuguesa começou a tocar e deu-me logo vontade de chorar. Ainda bem que a Maro a rearranjou e juntou mais vozes, ganhou logo outro encanto. E nós lucramos um belo 9º lugar, nada mau, para quem há uns anos ou não passava à final ou nunca recebia pontos de país nenhum.

Este ano, felizmente, houve pouca berraria e mais países a cantarem na lingua materna, mas também não houve nenhuma música que me tivesse deixado completamente encantada, a não ser a da Maro. Também gostei muito da música da Islândia que só ficou em 23º lugar. A da Sérvia era estranha para caramba, mas acho que acabou por se entranhar em mim e em toda gente, tanto que acabou em 5º lugar. Tal como o ano passado não percebi o favoritismo da canção de Malta, este ano o mesmo acontece com a de Espanha e a reacção é a mesma: Deus me livre e guarde!

Outros pontos altos da noite foram o arranque da cerimónia com a actuação conjunta da música Give Peace a Chance do John Lennon, a actuação do Mika e a Laura Pausini a cantar a Volare com o público que assistia e eu, que no início achei que ela estava a fazer playback de tão bem que estava a cantar na actuação dela, engoli o que pensei, ela canta mesmo bem.

Um aparte: Adorava ir a uma festa onde só tocassem músicas da Eurovisão.

Eurovisão, tinha muitas, muitas saudades!

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Finalmente, depois de uma espera de dois anos, voltamos a ter Eurovisão. Para mim é o evento do ano, aquele que mais anseio, sempre. Descartei-me de um jantar com amigas, para poder ficar em casa a ver. Sim, é a este nível.

Quanto a Portugal, senti muito orgulho, quando actuaram na segunda semi-final. Eu que, reclamei para o ar, quando os Black Mamba ganharam cá o festival. Foi uma boa chapada. Foi quentinho, soube bem e destacou-se imenso na semi-final em que foi. Na final, continuaram a estar bem e tivemos muitos pontos por parte do júri de cada país, fiquei admirada e muito satisfeita. Arrecadamos um bom 12º lugar, nada mau.

O Malato é que tem razão, o anúncio dos votos é mesmo impróprio para cardíacos.

Queria muito que tivesse ganho a Suíça, achei que ia ganhar a França e, no final de contas, quem ganhou foi a Itália. Fiquei desconsolada.

Não é que a música seja má, que não é. Este ano guardei as primeiras impressões para as semifinais, não fui ouvir nada ao YouTube antes disto. Quis a surpresa e a novidade. Talvez, por isso, não tenha percebido o fascínio todo pela canção italiana.

Quando foi a final, já ia a torcer por uns e nada por outros e estava curiosa pelas canções dos big5 + 1, que ainda não tinha ouvido. A da Alemanha, a de Inglaterra e a de Espanha eram muito fraquinhas. A francesa era muito boa, a dos Países baixos engraçadita e a de Itália, pronto, não desgostei mas, ouvindo pela primeira vez, nunca pensei que fosse ganhar.

Também não percebi o favoritismo da canção de Malta, nem como é que ficou em terceiro na votação do júri. Deus me livre e guarde. Adorei a canção da Ucrânia e, pelos vistos o público também, também gostei da da Finlândia e da Grécia e do refrão da russa. 

Gostei muito do interval act com os vencedores dos anos anteriores, muito bem conseguido.

Tive pena do vendedor do ano passado, Duncan Laurence, não poder actuar ao vivo por estar com covid. E os islandeses a mesma coisa.

Estou contente por este ano, mesmo com o virus, se ter feito o festival. Quando digo que tinha saudades, tinha meeeeesmo saudades. Foi um desconsolo o cancelamento o ano passado. Para o ano, espera-nos Itália. Já estou ansiosa.

Surpresas da 1ª Semi-final da Eurovisão

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Ontem fiz apostas e dos 6 países que achei que era certo passarem, só passaram 4: a Grécia ficou de fora e a Bélgica também.

 

A Grécia, que o ano passado levou uma música horrível e uma cantora ainda pior e ficou super bem cotada, este ano leva uma música bonita, uma cantora boa e nem à final passa... Bem sei que a performance ao vivo esteve longe de ser perfeita. É uma pena, por esta lógica continuarão a mandar músicas do género do ano passado, porque só essas é que parecem resultar para eles.

 

Por incrivel que pareça, acho que se a Bélgica tivesse apostado um pouco mais no cenário, talvez passasse. Foi tudo demasiado simples e aborrecido.

 

A Finlândia estava na minha lista do "hell no", juntamente com a Croácia e a Macedónia. Deus me livre, quanto mau gosto e berraria. A Bulgária, que me passou completamente ao lado, também conseguiu um lugar na final, ok. 

 

A maior surpresa para mim foi a Lituânia. Ao contrário da maior parte das músicas, nunca tinha ouvido esta. Achei muito bonita, muito simples, muito fofinha, e achei a cantora um amor. Depois vim a saber, na conferência de imprensa pós espetáculo, que toda a gente que participava no vídeo da  música, When We're Old, eram amigos e familiares da rapariga. E o homem que apareceu em palco, segundos antes da canção acabar, é o marido dela, daí o choro compulsivo e a dificuldade em terminar a canção. Gostei muito.

 

Quanto ao resto dos países que passou à final, não houve grandes surpresas.