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Lazy Lover Undercover

Lazy Lover Undercover

"Temos uma química fodida"


Melhor maneira para se ultrapassar o que for: tentar retirar alguma coisa disso. Uma lição, uma aprendizagem. O quê que retiro da história do outro burro, depois de ficar a saber que voltou a estar com a amiga colorida? Que fiz muito bem em manter a distância, quando nos estavamos a conhecer. Que se não foi, era porque não era para ser. Que gajo nenhum merece a dor que sinto, que a vontade de chorar ainda vai demorar a passar. Que uma noite de copos com os amigos, tão cedo não é divertida. Aquele otário que reconhece que "temos uma quimica fodida", mas não quer nada comigo, não percebo. É um gajo atrofiado. A quantidade de cenas que me dizia e agora vou a ver, enfim. Diz que me respeita muito e que sempre foi honesto e correcto comigo. Levou-me a pensar que tinhamos futuro, e depois, sem eu contar, acaba o que temos e volta à vida que tinha, com a 'amiga'. Fogo, não percebo.


Ontem frequentamos o mesmo espaço, fui ter com ele e ele ficou contente. Falou da tal química e do meu cheiro, que sempre elogiou. Não falei a ninguém do que sentia, mas toda a gente percebeu, pessoal que mal conheço e que o conhecem a ele. Incentivaram-me a chegar à beira dele e a espetar-lhe um beijo, obviamente que não o fiz. Estava com os copos e antes já o tinha estado a provocar. Percebi que ele se estava a sentir incomodado por estar próxima e agarrei-lhe a camisola, ele não gostou e foi-se embora. Não ia fazer nada, queria afectá-lo. Queria tentar provocar alguma coisa que o levasse a reconsiderar. Se temos essa "quimica fodida" como ele diz, se sempre nos demos bem, porquê que este estúpido não quer mais nada? Ele próprio me disse "sou um traste" e é mesmo.

Tem 28 anos, quase 29, diz que quer assentar, que sentiu alto clique comigo, atrofia porque supostamente vai emigrar, acaba a nossa cena, volta para a vida que tinha e para o relacionamento colorido. 'Relacionamente' esse que supostamente acabou, porque tinha de ser, independentemente da minha existência, porque ela gostava dele a sério e ele não e mais tarde ou mais cedo aquilo ia acabar mal para alguém. Fico um mês à espera que ele resolva as cenas com ela, para podermos estar bem, lá resolve, fico-me a sentir pior que mal, por causa da rapariga e afinal, quem se fodeu no meio desta história toda fui eu. E mais, já nem sabe se vai a algum lado, e eu tenho quase a certeza que não vai. Espero que ainda mude de ideias e vá, que vá para o raio que o parta, mas que vá para longe.

Eu não merecia isto. Detesto o engate, o conhecer alguém, o não saber no que vai dar, o estar por estar, detesto isso tudo. Não procuro o amor em quem que se cruza no meu caminho, não procuro porra nenhuma. Vivo a minha vida e o que acontecer, acontece. Ás vezes custa-me cair em mim e penso que a culpa é minha. Por não ter mostrado o que era, por não me ter dado a conhecer o suficiente para ele ficar. Eu sei o que valho. Tento acreditar que, tal como um amigo meu me disse há uns dias "se formos fixes vão aparecer pessoas fixes". Simples assim. Sei bem que não posso viver em função de ninguém e muito menos deixar depender a minha felicidade de alguém. Mas está-me a custar tanto. Porquê que não me deixou estar na minha cena e a continuar a acreditar que jamais olharia para mim? Porquê que olhou, tentou, conseguiu e pôs fim ás coisas, assim? Não percebo. Detesto não perceber. E não me saiem da cabeça as palavras do melhor amigo dele a falar de mim "é a tua cara".

Desabafo: a universidade e 'ele'

Esta não é uma boa semana. Faz um ano que começou tudo: a universidade e o meu relacionamento que, entretanto, acabou.

 

A universidade é o que já se sabe. Agora 'ele', ele não me sai da cabeça, se bem que já não penso tanto nele como há um mês atrás, e nisso só tenho a agradecer à universidade que me dá mais em que pensar. Mas continuam os sonhos, a mágoa, a tristeza profunda. Há bocado estava a organizar uma pasta que tenho no computador e deparei-me com uma foto dele,lindo de morrer. O meu coração arrancou a mil e trezentos e cinquenta à hora, depois fiquei extremamente triste. Não queria ninguém na minha vida deste jeito, depois dele, mas começo a achar que quem diz que "o melhor remédio para esquecer alguém é conhecer outra pessoa" é que tem razão. Afinal de contas já são 7 meses de sofrimento, enquanto ele anda aí com outra pessoa. Não passou pelo que eu passei. Ás vezes questiono-me se gostou realmente de mim, porque tudo indica que não.


Para juntar a esta tristeza, soube à pouco que o meu companheiro da universidade, que não estava inscrito no curso, mas andava a fazer extracurriculares comigo, não conseguiu a transferência pela qual tanto lutou. Pensei que ao menos o ia ter a ele, nas horas livres, para darmos à treta, mas fiquei sem tudo. 

 

Preciso de renascer, importar-me apenas com o que realmente importa, porque ultimamente tenho andado com um espirito extremamente derrotista, e isso não é nada saúdavel, e não me faz nada bem.



Meu deus

 

 

Já estou farta de estudar. Farta de estar em casa feita rato de biblioteca e sair apenas para ir à universidade fazer os testes e os exames. Não estou com o meu namorado desde o dia 23 de Dezembro! Quase um mês porra! Estou mesmo cansada. Ando há duas semanas só com directas e com 4h de sono, no máximo. Estou a dar em maluca. 


Mas só falta um exame e um exercício de palco e estou livreeee, isto se não tiver que ir a nenhum recurso, por favor nãaao!

Desabafo

Quando se está mal tenta-se chegar à origem do problema. Eu estou mal e sei perfeitamente qual é o problema, mas não tenho maneira de o resolver. Preciso de ajuda, vivo com isto há demasiado tempo e não aguento mais. Aguentei até onde pude, mas já não posso mais, o limite foi severamente ultrapassado e sinto-me verdadeiramente a enlouquecer com tudo isto. Mas não posso contar com ninguém. Os amigos são impotentes, nesta situação e a família, essa foi completamente manipulada. Isto no fundo serviu para provar que no fim de tudo, estamos por conta própria, os outros fazem-me mais mal do que bem e não posso confiar em ninguém.