O doce e o amargo de 2019
Doce:
- Tirei, finalmente, a porcaria da carta de condução, em Fevereiro (conduzi duas vezes, desde que a tirei);
- Fiz um exame de Inglês de Cambridge, para ficar com o B2, e acabei por ficar com o C1;
- Visitei a Bélgica (Bruxelas, Bruges e Gent), a França (região de Provença), e Espanha (Barcelona);
- Fiz parte do coro de um espetáculo enorme nacional;
Amargo:
Foi o pior ano da minha vida. Nunca me tinha sentido tão sozinha. A amiga em quem mais confiava e que me era mais próxima, afastou-se de mim e substituiu-me por outra pessoa. O meu pai, mais uma vez, provou ser um idiota, insensível. E, num ano tão dificil como este, em que andei triste 90% do tempo, sempre que encontrava alguma coisa que me dava alguma alegria, destruía-me. Foi só para isso que ele serviu este ano, para me deitar abaixo, quando eu já estava no chão. A minha mãe, deu-me a maior facada dos últimos anos, quando tentei desabafar com ela, fazendo um esforço gigante para não me desmanchar a chorar, e ela se riu à gargalhada na minha cara. A morte e o funeral do pai de uma amiga, das pessoas mais 'gente boa' que há, mexeram muito comigo, por razões distintas. O amigo colorido, que tive no início do ano, revelou-se um inimigo gigante, que me sujeitou a uma enorme manipulação ano todo. Eu sabia que esta história ia correr mal, tive esse feeling desde o início, mas nunca pensei que fosse por estes motivos. Tive de o bloquear nas redes sociais e no telemóvel.
Felizmente, no meio de toda esta escuridão, pude contar incessantemente com uma pessoa. Se não fosse essa pessoa, estes fantasmas todos tinham levado a melhor de mim. Tanta estupidez que me passou pela cabeça.
Nunca quis tanto que um ano acabasse como este. Espero que 2020 me traga paz. Espero que seja desta que arranjo trabalho na área. Espero continuar a viajar muito. Entretanto, vou frequentar aulas de alemão (já me inscrevi) e vou fazer uma formação em Marketing Digital. É importante manter-me ocupada e, de preferência, com coisas que me permitam evoluir.