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Lazy Lover Undercover

Lazy Lover Undercover

A vida e o mundo

Este fim-de-semana, após muita reflexão, cheguei à conclusão que a minha vida não faz muito sentido. Não faz sentido, na medida em que não tenho ideias próprias e que não me esforço por mudar o mundo e não faço nada que me traga reconforto por fazer algo por alguém. A começar pelo curso em que estou, falo por mim claro, mas os motivos pelo qual lá estou são todos uma cambada de futilidades. Quero fazer alguma coisa de jeito com a minha vida. Deixar de ser preguiçosa e ajudar alguém. Toda a gente tem problemas, e eu tenho os meus, mas não posso deixar que eles sirvam de desculpa para eu não fazer nada. 

 

Após muito pensar, percebi que posso ser útil em muita coisa e transformar o meu fútil objectivo em algo útil para a humanidade. Fazer algo por alguém e não esperar nada em troca, a não ser o facto de me poder sentir realizada.

 

Espero é não deixar tudo isto cair em esquecimento.



Tomate nas costas

Há gente completamente louca. Na segunda-feira vinha do rio, com dois amigos, para a paragem de autocarro e um idiota num carro mandou-me um tomate às costas! WTF?! E aquilo veio a uma velocidade tal que parecia que alguém me tinha dado um murro, até me virei para trás quase a bater no amigo mais próximo, quando os vi com cara de parvos a olhar para a minha camisola. Sim, fiquei com uma bela de uma nódoa. Otário!

 

Últimos dias

Dia 6 - Baile de finalistas - Aqui a crente estava convencida que o baile era só dia 26, conclusão, quando recebeu uma mensagem, na véspera, a dizer "Meninas, amanhã encontramo-nos ao portão?", respondeu, na sua estupidez inocente, "Para quê?". E pronto, andei numa correria à procura de sapatos de salto, que não encontrei. Acabei por levar as minhas botas de cabo baixo à motoqueira a combinar com o vestido, pelo menos fui original ahahah

 

Dia 7 - Pós-baile, pré-aniversário - Cheguei a casa ás 09h00, porque depois do baile fomos para uma discoteca no Porto, à qual só chegamos às 03h30 e viemos embora às 07h00. Dormi até às 13h40 e estive a tarde toda a abrir e a fechar cortinas numa festa da pré-primária.

 

Dia 8 - Aniversário - Ás 00h00 recebi um telefonema de uma amiga a dizer "Desce", desci e à porta do meu prédio estava um bolo e os meus amigos escondidos, quando bati a porta do prédio, apareceram eles a cantar-me os parabéns. Depois vieram até minha casa e mostraram me um video que me fizeram, com fotos dos últimos 10 anos que é há quanto tempo os conheço. Quase me vieram as lágrimas aos olhos, tenho amigos tão queridos :D

    

Dia 9 - Saída das notas e aniversário da mãe - Foi bom por História, que tirei 17,6, e ,como fui externa, fiquei com 18 à disciplina. A português tirei 13 o que estragou o meu plano de ir estudar para o Porto :(. Andei o dia todo atrás de uma prenda para a minha mãe e não encontrei.

 

Dia 11 - Aniversário do pai - Sim, cá em casa os aniversários são quase todos uns em cima dos outros eheh. Encontrei a prenda "quase perfeita" para a minha mãe, umas sandálias lindas de morrer, mas ficou-se pelo "quase" porque não havia o número dela. Festejamos o aniversário da minha mãe juntamente com o do meu pai e, por isso, fomos jantar fora. A comida estava deliciosa, o jantar em si foi péssimo. Discussão a noite graças ao ...... do meu irmão, enfim.

 

E pronto, como nos últimos dias se passou tanta coisa, lembrei-me de fazer um post sobre isso (que dúvido que alguém vá ler).

 

Agora a história é outra

No outro dia andava preocupada com a escolha das universidades, porque o curso já tinha escolhido, agora o problema é o curso.

 

A minha mãe lembrou-se de dizer ao meu pai que eu queria ir para Ciências da comunicação e o meio pai não achou absolutamente piada nenhuma. Veio com a história do desemprego. E pressionou-me a ir para Direito. Então, CC não tem saída profissional nenhuma, mas direito tem?! Não me lixem, o que não faltam aí são lincenciados em direito a trabalhar em caixas de supermercado. E depois diz-me que estou iludida e que tenho que acordar para a realidade. E só eu é que estou iludida? Só eu é que preciso de acordar? Se tudo correr bem, só daquí a, qualquer coisa como, 8 anos é que acabo o curso, mestrado, etc, em 8 anos a vida pode dar muitas voltas. A última coisa que eu quero é ir para um curso no qual não tenho interesse nenhum e passar o resto da minha vida a praticar um profissão que não me satisfaz, que não me realiza.

 

Para ajudar à festa, tive 18,5 a Direito (disciplina que tenho na escola) e o meu pai veio-me com a aquela conversa "Então com 18 a direito e não quer ir para direito" e eu respondi "Oh (mas num tom chateado)", mais valia ter ficado calada, lá voltei a ouvir sermão sobre o mesmo.

 

Mais valia fazer um Gap Year e durante esse ano viajar, viver novas experiências e, desse modo, descobrir-me, só assim poderia tomar alguma boa decisão.

 

Isto dos pais se estarem sempre a meter na vida dos filhos, não resulta, por muito que gostem de nós e se preocupem connosco. As decisões sobre a nossa vida somos nós que as tomamos, não eles. Sim, podem aconselhar, mas não obrigar e impingir determinadas decisões. (eu estou a falar neste caso em específico)

  

Dilema

Estou num dilema que me está a dar a volta à cabeça:

 

Por volta de Julho, vou ter de me candidatar ao ensino superior. Tenho de pôr três opções de universidades. Eu queria ir para o Porto, mas a melhor universidade, para o curso que pretendo ir, é a universidade da minha cidade.

 

Por um lado, se eu ficar aqui é bem provável que me passe da cabeça e me atire de uma ponte. Ao passo que se for para o Porto, vou crescer, vou tornar-me muita mais independente e acima de tudo vou mudar de ares, que é o que eu anseio fazer, há mais de três anos.

 

Mas por outro lado, o meu curso não tem grande saída profissional e o facto de o fazer na melhor universidade poderia ajudar-me a conseguir emprego com mais facilidade do que se o fizesse no Porto.

 

E agora?

  

 

Nostalgia

Ando um bocado nostálgica, pensar que este ano acaba tudo, que nunca mais vou voltar a fazer tudo aquilo que tenho vindo a fazer nestes últimos 8 anos.. Custa-me pensar nisso. Custa-me pensar que não vou voltar a percorrer os mesmos caminhos, nem ter as mesmas conversas, nem estar com as mesmas pessoas. Vou ter saudades.

 

E, por outro lado, tenho um medo terrível do que possa vir a acontecer, mas já chega de jogar pelo seguro, tenho que me fazer à vida, porque ela é minha e se eu não a viver ninguém a vai viver por mim.

 

 

Preciso de paz

O meu pai é a pessoa mais crítica que já conheci. Desde que me conheço que sempre fiz de tudo para o agradar. Mas ele subestima-me sempre, a mim e ás minhas capacidades. E magoa-me, constantemente. Começo a ficar um bocado cansada de ter de estar sempre a "ouvir e a calar", mesmo quando ele não tem razão.

 

No outro dia ele e a minha mãe fizeram 25 anos de casados. Não é graças a ele que o casamento tem durado. Não sei onde é que a minha mãe arranja forças e paciência para ter a vida que tem e para aturar as porcarias todas dele.

 

O engraçado é que o meu pai, no trabalho, é um homem respeitadíssimo. Ele vive para o trabalho, se bem que agora um pouco menos. Deve ser por isso que a minha familia é como é, e está como está, partida em bocados. Não é só culpa dele, mas grande parte sim.

 

Não me fala há três dias, nem sequer olha para mim. Por causa de uma coisinha de nada. Que engraçado, eu não me posso dar ao luxo de fica chateada com ele quando ele é injusto e me critica sem razão, mas ele há minima coisa é logo.

 

Preciso de paz

Hoje

Hoje fui abordada por uma senhora de uma agência de modelos. É a segunda vez este ano. Disse-me que tinha uma cara diferente e um corpo de "modelo". Até os meus ombros elogiou. Mas pronto. Perguntou-me se eu não tinha nenhum interesse em trabalhar em publicidade e em ser modelo. Disse-lhe que nunca tinha pensado muito nisso, e que na verdade não era algo que me fascinava. Ficou parva comigo. Disse que havia imensa gente a inscrever-se na tal agência que não tinham grande perfil e eu com todo o potencial do "mundo" não tinha interesse nenhum naquilo. Disse ainda para reconsiderar, porque é um oportunidade que eu posso estar a desperdiçar.

 

Enfim... As minhas amigas, que estavam lá na altura, ficaram todas entusiasmadas comigo. A minha mãe, por outro lado, não achou piada nenhuma quando lhe disse. Álias, proibiu me de me meter nesse tipo de coisas.