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Lazy Lover Undercover

Lazy Lover Undercover

Eurovisão: Obrigada, Austrália

 

 

Se não fosse a Austrália a salvar a 2ª semi-final da Eurovisão, estava tudo perdido. Quem diria. A Jessica Mauboy trouxe muita energia, muita alegria e interacção com o público, que é uma coisa que raramente se vê.

 

Achei a 1ª semi-final super forte e a 2ª o exacto oposto. Se na primeira tive dificuldade em fazer uma lista dos 10 países que mais gostei de ouvir e/ou achei que fazia sentido estarem na final, desta vez a lista resumiu-se a 4 países. Parece que juntaram os bons todos numa semi-final e os maus todos noutra, mas para não se notar, pegaram em dois ou três maus e dois ou três bons e misturaram-nos, na 1ª e na 2ª semi-final, respectivamente.

  

Na 1ª semi-final ficaram pelo caminho países que mereciam passar à final, mas a concorrência era muito alta. Na segunda quem merecia passou, a concorrência era fraca. 

 

Com excepção da Austrália, da Moldávia e da Eslovénia foi tudo muito aborrecido. A Moldávia, embora não me lembre da música, destacou-se pela performance diferente, divertida, e muito bem conseguida (até sósias dos cantores eles tinham) e a Eslovénia pelo "erro técnico" encenado (achei mesmo que era a sério). San Marino bem tentou destacar-se com os robots, mas o conjunto todo não deu com nada.

 

No final de contas, uma pessoa em palco a cantar bem e divertir-se a ela e aos outros, a fazer a festa e a deitar os foguetes, basta para ser bom. Se não, alguém que cante qualquer coisa com sentido e sinta aquilo que está a cantar.

 

Surpresas da 1ª Semi-final da Eurovisão

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Ontem fiz apostas e dos 6 países que achei que era certo passarem, só passaram 4: a Grécia ficou de fora e a Bélgica também.

 

A Grécia, que o ano passado levou uma música horrível e uma cantora ainda pior e ficou super bem cotada, este ano leva uma música bonita, uma cantora boa e nem à final passa... Bem sei que a performance ao vivo esteve longe de ser perfeita. É uma pena, por esta lógica continuarão a mandar músicas do género do ano passado, porque só essas é que parecem resultar para eles.

 

Por incrivel que pareça, acho que se a Bélgica tivesse apostado um pouco mais no cenário, talvez passasse. Foi tudo demasiado simples e aborrecido.

 

A Finlândia estava na minha lista do "hell no", juntamente com a Croácia e a Macedónia. Deus me livre, quanto mau gosto e berraria. A Bulgária, que me passou completamente ao lado, também conseguiu um lugar na final, ok. 

 

A maior surpresa para mim foi a Lituânia. Ao contrário da maior parte das músicas, nunca tinha ouvido esta. Achei muito bonita, muito simples, muito fofinha, e achei a cantora um amor. Depois vim a saber, na conferência de imprensa pós espetáculo, que toda a gente que participava no vídeo da  música, When We're Old, eram amigos e familiares da rapariga. E o homem que apareceu em palco, segundos antes da canção acabar, é o marido dela, daí o choro compulsivo e a dificuldade em terminar a canção. Gostei muito.

 

Quanto ao resto dos países que passou à final, não houve grandes surpresas.