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Lazy Lover Undercover

Lazy Lover Undercover

O entusiasmo e o medo

Acho que nunca na minha vida estive tão entusiasmada e com tanto medo ao mesmo tempo. Este semestre, finalmente, vou fazer e aprender a fazer as coisas que me levaram a vir para este curso. Vou aprender a trabalhar em edição de som e imagem e vou realizar uma curta-metragem para Audiovisual e Multimédia! :D


Apesar do entusiasmado todo, tenho medo de ficar aquém das minhas própias expectativas e de, como é tudo feito em grupo, não conseguir pôr em prática as minhas ideias... De qualquer das formas, vou dar o meu melhor, acreditem e, se a curta-metragem estiver como deve de ser, sou capaz de a partilhar aqui, mas não prometo nada :)


O trabalho mais recente que tenho para fazer é uma montagem de aúdio apenas, que seja um auto-retrato, já tenho ideias, graças a deus, falta pô-las em prática.



O voto

Pois bem, hoje pela primeira vez, exerci o meu direito de voto e, pelo que vi para já, aqueles em quem votei estão à frente nas contagens. 

 

:D

Desabafo: a universidade e 'ele'

Esta não é uma boa semana. Faz um ano que começou tudo: a universidade e o meu relacionamento que, entretanto, acabou.

 

A universidade é o que já se sabe. Agora 'ele', ele não me sai da cabeça, se bem que já não penso tanto nele como há um mês atrás, e nisso só tenho a agradecer à universidade que me dá mais em que pensar. Mas continuam os sonhos, a mágoa, a tristeza profunda. Há bocado estava a organizar uma pasta que tenho no computador e deparei-me com uma foto dele,lindo de morrer. O meu coração arrancou a mil e trezentos e cinquenta à hora, depois fiquei extremamente triste. Não queria ninguém na minha vida deste jeito, depois dele, mas começo a achar que quem diz que "o melhor remédio para esquecer alguém é conhecer outra pessoa" é que tem razão. Afinal de contas já são 7 meses de sofrimento, enquanto ele anda aí com outra pessoa. Não passou pelo que eu passei. Ás vezes questiono-me se gostou realmente de mim, porque tudo indica que não.


Para juntar a esta tristeza, soube à pouco que o meu companheiro da universidade, que não estava inscrito no curso, mas andava a fazer extracurriculares comigo, não conseguiu a transferência pela qual tanto lutou. Pensei que ao menos o ia ter a ele, nas horas livres, para darmos à treta, mas fiquei sem tudo. 

 

Preciso de renascer, importar-me apenas com o que realmente importa, porque ultimamente tenho andado com um espirito extremamente derrotista, e isso não é nada saúdavel, e não me faz nada bem.



A tortura: universidade

Segunda começa a tortura. Só de pensar na universidade e no péssimo ano que tive o ano passado por causa dela, só me apetece fugir. Não tenho amigos no curso, não tenho para quem voltar, não tenho quem rever. Parece que anda tudo ansioso por este inicio de aulas. Às vezes arrependo-me de não ter ido à praxe, mas depois penso melhor e não dava para ser de outra maneira. Não tinha nada a ver com aquilo, eramos imcompatíveis. E, apesar do pessoal que vai à praxe dizer que os anti-praxe não são descriminados, não é isso que, gente como eu, sente. O que acontece muitas vezes é nós próprios nos pormos de parte, porque nos sentimos deslocados à beira deles. Têm sempre algum interesse comum e estão sempre a falar de assuntos relacionados com doutores e com praxes, e convivem tanto uns com os outros, que o pessoal de fora se sente mal perto deles. Eu não gosto de me colar às pessoas e se, me sentir melhor sozinha do que com gente com quem não me sinto bem, por muito boas pessoas que possam ser, eu escolho ficar sozinha. Mesmo nos trabalhos de grupo, fico sempre nos restos. Os grupos já estão formados e eu não estou em nenhum. E há coisas que me fazem muita confusão, por exemplo, ver pessoal falar mal nas costas de alguém e depois na frente é só beijinhos e abraços, e é pah isso não dá para mim.

 

E é isso que a universidade representa para mim:  Solidão, muito trabalho e colegas, nada de amigos.



Horóscopo

Não é que eu acredite nestas coisas, mas o meu horóscopo desta semana diz que estou num período favorável ao romance e que poderá surgir uma pessoa que se tornará importante na minha vida. Se é para ser alguém que me vai fazer mais mal que bem, que fique quietinho. Não estou para isto, outra vez.



Avô?! Avó?!

Ontem pensaram que o meu pai era, na verdade, meu avô. Senti-me um bocado mal. Não se deixem enganar pelo cabelo branco, porque em espírito, ele é um jovem!


Já me aconteceu semelhante, mas com a minha mãe. Quando andava no ballet, no terceiro ano, a minha mãe foi-me buscar e uma rapariga perguntou: "Quem é essa senhora "Meisiza", é a tua avó?". A minha mãe ouviu e, na altura, tinha quarenta e poucos anos, mas já tinha brancas. Coitada, ficou de tal maneira traumatizada que, a partir daí, começou a pintar o cabelo.



Para quê preocupar-me?

Porquê que me hei-de preocupar com alguém que não se importa comigo, quando há outras pessoas que se importam genuinamente?

 

Deu-me uma súbita vontade de ouvir a Losing Grip, meu deus

 

Há que ver, que já passaram 12 anos desde que a música foi lançada, como o tempo voa :o

 

"I was left to cry there
Waiting outside there
Grinning with a lost stare
That's when I decided

 

Why should I care?"