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Lazy Lover Undercover

Lazy Lover Undercover

Mas amigos, nunca

Tenho pensado muito no meu ex. Não a nível amoroso, nem nada do que se pareça. Está quase a fazer um ano que falamos pela última vez. Tenho-me lembrado do que me disse em relação a sermos amigos. Agora sei que nunca o disse com o desejo de que se concretizasse. Gostava que ele me visse. Que visse como estou actualmente. Que fosse capaz de me encarar. Não peço um olá, mas um olhar que o traduzisse. Só há pouco tomei consciência de como me portei com ele. Tenho culpa, muita culpa, mas ele também a tem. Queria uma oportunidade de me redimir, se soubesse que ele valeria a pena, enquanto pessoa. Mas já me convenci que isso jamais acontecerá. Como faço questão de repetir agora, 'se não foi é porque não era para ser'.

 

Desabafo: a universidade e 'ele'

Esta não é uma boa semana. Faz um ano que começou tudo: a universidade e o meu relacionamento que, entretanto, acabou.

 

A universidade é o que já se sabe. Agora 'ele', ele não me sai da cabeça, se bem que já não penso tanto nele como há um mês atrás, e nisso só tenho a agradecer à universidade que me dá mais em que pensar. Mas continuam os sonhos, a mágoa, a tristeza profunda. Há bocado estava a organizar uma pasta que tenho no computador e deparei-me com uma foto dele,lindo de morrer. O meu coração arrancou a mil e trezentos e cinquenta à hora, depois fiquei extremamente triste. Não queria ninguém na minha vida deste jeito, depois dele, mas começo a achar que quem diz que "o melhor remédio para esquecer alguém é conhecer outra pessoa" é que tem razão. Afinal de contas já são 7 meses de sofrimento, enquanto ele anda aí com outra pessoa. Não passou pelo que eu passei. Ás vezes questiono-me se gostou realmente de mim, porque tudo indica que não.


Para juntar a esta tristeza, soube à pouco que o meu companheiro da universidade, que não estava inscrito no curso, mas andava a fazer extracurriculares comigo, não conseguiu a transferência pela qual tanto lutou. Pensei que ao menos o ia ter a ele, nas horas livres, para darmos à treta, mas fiquei sem tudo. 

 

Preciso de renascer, importar-me apenas com o que realmente importa, porque ultimamente tenho andado com um espirito extremamente derrotista, e isso não é nada saúdavel, e não me faz nada bem.



Aquilo que nunca te direi

Quem me conhece sabe que eu nunca dou logo o braço a torcer, que evito aproximações e confianças, que construo barreiras à minha volta para me proteger, para evitar que me magoem e para evitar que sofra. Mas eu contigo nunca consegui fazer isso, sentia-me de tal maneira bem contigo, que não sei, entreguei-me a tudo, a tudo o que era novo para mim, sem protecção, sem barreiras. Nunca tinha arriscado nada com ninguém e contigo arrisquei completamente, atirei-me de cabeça. E durante muito tempo arrependi-me, arrependi-me de tudo, de teres sido o meu primeiro beijo, o meu primeiro namorado e a minha primeira vez. Arrependi-me do que te disse, tanto do bom como do mau, do que fiz contigo, do que passei contigo e por ti. Mas agora, depois de esclarecidas as coisas, não me arrependo de nada, porque o que tivemos não foi um erro, foi bom enquanto durou, fomos felizes, mas acabou e não há volta a dar a isso. E agora já não sinto raiva, sinto só tristeza, porque és o meu primeiro amor e, tal como tu disseste, o primeiro amor é o que custa mais [a ultrapassar]. E é como tu dizes, agora vou perceber que isto não é o fim do mundo e vou crescer muito com isto.



Como se fosse possível...

Hoje fui fazer qualquer coisa e deixei o telemóvel no quarto, quando voltei tinha uma chamada não atendida. Fui ver quem era e o meu coração começou aos pulos, era o número do meu ex-namorado. Tive um mini ataque cardiaco, enquanto dizia "não acredito, é ele, não pode ser, ele ligou-me, ai meu deus"... Bem, tinha razão, claro que era bom de mais para ser verdade, claro que não podia ser... Olhei melhor e não era o número dele, mas os primeiros 5 números e os últimos 2 eram iguais... Depois senti-me completamente idiota, por achar que algum dia ele me ligaria, depois de tudo. Enfim...

 

Convencer da mentira

Isto de me querer convencer da mentira, não dá com nada. Estou farta dele, farta de gostar dele, de pensar nele, de não o conseguir esquecer, de ser ignorada por ele. Maldita a hora em que o conheci!

Fui muito feliz com ele, fui sim senhora, e não posso negar isso, mas essa felicidade não cobre a infelicidade porque me fez passar.



Inspira-me

Se já senti necessidade de apagar algum post que tenha escrito há já algum tempo? SIM, mais que um...

 

E agora que penso nisso, nunca os deveria ter sequer escrito. Fiquei a sentir-me uma pior pessoa depois de os ter escrito. São posts que só reflectem a minha imaturidade e a minha falta de... Sei lá bem... 


Posts sobre o meu ex-namorado sobretudo. Ás vezes releio-os e lembro-me das coisas boas que tinhamos, do mau por que passamos, e os pensamentos estúpidos que às vezes tinha relativamente a ele e ao nosso relacionamento. Porque, como já dei a entender diversas vezes, não acredito que o nosso fim o tenha sido realmente, ainda que o tenha vindo, cada vez mais, a aceitar como certo. Para quê correr atrás de uma pessoa que nem sequer dá um passo por mim? Custa aceitar, mas é a realidade.

 

Mas, apesar de todos os dias ter vontade de os apagar, não os apagarei. Porque a piada de ter este blog é que posso ser espontânea e escrever o que bem me apetecer, e se começar a controlá-lo, e a apagar coisas que em tempos me pareceram bem escrever, perde todo o seu propósito.


PS: Depois também há aqueles posts sobre cadeiras da universidade que pronto, não fazem cá falta nenhuma e que nem vontade tenho de voltar a olhar para eles depois de os postar, mas lá está, para quê apagar se na altura me pareceu bem escrevê-los?



Voltei a fazer asneira

E pronto, voltei a fazer asneira. É o que dá ser impaciente. Mas é bem feito para mim, para aprender a dar tempo ao tempo.

 

"Tu podes transformar uma frase numa arma ou numa droga"

 

Sei mais do que bem, qual é a frase que tem fortes possibilidades de ser dita por ti e que me vai deixar de rastos, mas por outro lado, disseste-me, não há muito tempo, duas semanas e meia mais precisamente, uma frase que me "drogou", fez-me ficar ainda mais esperançosa, ainda mais viciada em ti, mas que agora penso e sei que só a disseste por causa do contexto em que estavamos ou iamos estar, caso contrário nunca a terias dito. E é por essas e por outras que me deixas frustrada, dizes uma coisa, ou melhor, não dizes nada, e depois fazes outra.