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Lazy Lover Undercover

Lazy Lover Undercover

Candidatura (outra vez)

Era de muito mau gosto se alterasse a minha candidatura á universidade e não dissesse nada aos meus pais?

É que não quero que comecem a stressar comigo antes do tempo.


Provavelmente, nem entro no curso que quero pôr em 1ª opção, por isso, para quê levá-los a chatearem-se comigo? Agora se entro é que tou bem lixada.


Mas, por outro lado, se não alterar a candidatura e não puser o que realmente quero em 1ª opção e depois descobrir que a minha média dava para entrar, vou ficar com aquilo "entalado na garganta" para sempre...





 

Tomate nas costas

Há gente completamente louca. Na segunda-feira vinha do rio, com dois amigos, para a paragem de autocarro e um idiota num carro mandou-me um tomate às costas! WTF?! E aquilo veio a uma velocidade tal que parecia que alguém me tinha dado um murro, até me virei para trás quase a bater no amigo mais próximo, quando os vi com cara de parvos a olhar para a minha camisola. Sim, fiquei com uma bela de uma nódoa. Otário!

 

Últimos dias

Dia 6 - Baile de finalistas - Aqui a crente estava convencida que o baile era só dia 26, conclusão, quando recebeu uma mensagem, na véspera, a dizer "Meninas, amanhã encontramo-nos ao portão?", respondeu, na sua estupidez inocente, "Para quê?". E pronto, andei numa correria à procura de sapatos de salto, que não encontrei. Acabei por levar as minhas botas de cabo baixo à motoqueira a combinar com o vestido, pelo menos fui original ahahah

 

Dia 7 - Pós-baile, pré-aniversário - Cheguei a casa ás 09h00, porque depois do baile fomos para uma discoteca no Porto, à qual só chegamos às 03h30 e viemos embora às 07h00. Dormi até às 13h40 e estive a tarde toda a abrir e a fechar cortinas numa festa da pré-primária.

 

Dia 8 - Aniversário - Ás 00h00 recebi um telefonema de uma amiga a dizer "Desce", desci e à porta do meu prédio estava um bolo e os meus amigos escondidos, quando bati a porta do prédio, apareceram eles a cantar-me os parabéns. Depois vieram até minha casa e mostraram me um video que me fizeram, com fotos dos últimos 10 anos que é há quanto tempo os conheço. Quase me vieram as lágrimas aos olhos, tenho amigos tão queridos :D

    

Dia 9 - Saída das notas e aniversário da mãe - Foi bom por História, que tirei 17,6, e ,como fui externa, fiquei com 18 à disciplina. A português tirei 13 o que estragou o meu plano de ir estudar para o Porto :(. Andei o dia todo atrás de uma prenda para a minha mãe e não encontrei.

 

Dia 11 - Aniversário do pai - Sim, cá em casa os aniversários são quase todos uns em cima dos outros eheh. Encontrei a prenda "quase perfeita" para a minha mãe, umas sandálias lindas de morrer, mas ficou-se pelo "quase" porque não havia o número dela. Festejamos o aniversário da minha mãe juntamente com o do meu pai e, por isso, fomos jantar fora. A comida estava deliciosa, o jantar em si foi péssimo. Discussão a noite graças ao ...... do meu irmão, enfim.

 

E pronto, como nos últimos dias se passou tanta coisa, lembrei-me de fazer um post sobre isso (que dúvido que alguém vá ler).

 

Agora a história é outra

No outro dia andava preocupada com a escolha das universidades, porque o curso já tinha escolhido, agora o problema é o curso.

 

A minha mãe lembrou-se de dizer ao meu pai que eu queria ir para Ciências da comunicação e o meio pai não achou absolutamente piada nenhuma. Veio com a história do desemprego. E pressionou-me a ir para Direito. Então, CC não tem saída profissional nenhuma, mas direito tem?! Não me lixem, o que não faltam aí são lincenciados em direito a trabalhar em caixas de supermercado. E depois diz-me que estou iludida e que tenho que acordar para a realidade. E só eu é que estou iludida? Só eu é que preciso de acordar? Se tudo correr bem, só daquí a, qualquer coisa como, 8 anos é que acabo o curso, mestrado, etc, em 8 anos a vida pode dar muitas voltas. A última coisa que eu quero é ir para um curso no qual não tenho interesse nenhum e passar o resto da minha vida a praticar um profissão que não me satisfaz, que não me realiza.

 

Para ajudar à festa, tive 18,5 a Direito (disciplina que tenho na escola) e o meu pai veio-me com a aquela conversa "Então com 18 a direito e não quer ir para direito" e eu respondi "Oh (mas num tom chateado)", mais valia ter ficado calada, lá voltei a ouvir sermão sobre o mesmo.

 

Mais valia fazer um Gap Year e durante esse ano viajar, viver novas experiências e, desse modo, descobrir-me, só assim poderia tomar alguma boa decisão.

 

Isto dos pais se estarem sempre a meter na vida dos filhos, não resulta, por muito que gostem de nós e se preocupem connosco. As decisões sobre a nossa vida somos nós que as tomamos, não eles. Sim, podem aconselhar, mas não obrigar e impingir determinadas decisões. (eu estou a falar neste caso em específico)