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Lazy Lover Undercover

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Citizenfour



Ontem à noite, vi o documentário "Citizenfour". É um documentário que acompanha o inicio da história de Edward Snowden. Snowden contactou a realizadora do documentário e durante meses trocaram e-mails, através de um sistema de mensagens encriptadas, para que estas não pudessem ser interceptadas. Ao fim de alguns meses, Snowden pediu à realizadora, Laura Poitras, que contactasse o jornalista Glenn Greenwald e que os dois se encontrassem com ele num hotel, em Hong Kong. Assim foi, combinaram que seria o jornalista Greenwald e um outro jornalista, que mais tarde se juntou a eles, que trariam à luz do dia o escândalo de que o governo americano estaria a espiar as comunicações de milhões de pessoas e a monitoriza-las, para, segundo eles, protegerem a segurança nacional americana. Quem falou com quem, quando, durante quanto tempo, que mensagens foram trocadas.

Tal como defendia uma jornalista quando a "bomba" foi lançada, foi feita uma enorme investigação não para apurar a verdade sobre o assunto em causa e pôr fim a toda este controlo exacerbado, a toda esta espionagem, mas sim para descobrir o paradeiro do homem que, decidiu pôr a vida em risco e passar a viver escondido, para que o mundo soubesse a verdade sobre os programas que o governo dos Estados Unidos, a par com as organizações inteligentes, como a NSA têm levado a cabo.

 

Snowden quis mostrar que não tinha medo de revelar estas informações e, por isso, pediu à realizadora e aos dois jornalistas presentes que filmassem um video seu a apresentar-se, enquanto autor das revelações feitas.

 

Somos todos charlie contra os extremistas do Estado Islâmico, mas não nos apercebemos que há um inimigo ao mesmo nivel. Este controlo das telecomunicações a nivel global é que é sim um verdadeiro atentado à liberdade. Mas os Estados Unidos não estão sozinhos nisto, esta vigilância global é feita em conjunto com o Reino Unido, a Nova Zelândia, o Canadá e a Austrália, os chamados "cinco olhos".

 

Escusado será dizer que Edward Snowden tem a cabeça a prémio. Nem a realizadora, nem o jornalista vivem nos Estados Unidos e têm sido vitimas de constantes intimidações por parte do governo americano. 

 

Um atentado à privacidade é um atentado à liberdade, porque não há liberdade, sem privacidade.

Excessos de queima

 

Nunca fiz tanto disparate numa semana só. Posso ir pelo lado fácil e acusar o álcool, pelo meu descontrolo. Os erros existem para serem cometidos, mas nunca pensei cometer os que cometi. Por não terem nada a ver comigo, por serem condenados por mim, no meu estado normal. Mas não devo nada a ninguém. Sou uma mulher livre e jovem e não tenho de justificar o que faço. Que pensem o que quiserem. Antes agora do que quando for mais velha, se há idade para cometer erros é esta. Não me censuro, não tenho porque o fazer. Acabei por aprender muito sobre mim, parece que afinal não me conheço.