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Lazy Lover Undercover

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Drave: Portugal Desconhecido

Drave, um local mágico, um mundo aparte.

 

Drave é uma aldeia desabitada pertencente ao concelho de Arouca, de uma beleza irreal. Estive a acampar lá quatro dias, no último final de semana. Em Drave não existe electricidade, nem acesso de carro. Só se consegue chegar lá a pé. É o local perfeito para reflexão, para estarmos em contacto com o simples da vida. Rico em paisagens e lagoas maravilhosas. Tudo em Drave é perfeito.

 

Fui lá, porque este é um local de passagem obrigatória para quem é escuteiro, mais precisamente caminheiro. Drave é a base nacional da IV. 

 

Fica a promessa de um dia lá voltar. E só deus sabe o quanto me custou lá chegar. O ter partido de Arouca de mochila ás costas ás onze da manhã e ter chegado a Drave no mesmo dia às dez e meia da noite. Foram 13h30 a caminhar, com algumas pausas pelo meio. Mas fez tudo valer ainda mais a pena. Foi sem dúvida o local mais bonito que visitei em Portugal. Não é preciso ir lá para fora para se verem coisas bonitas :)

 

 

 

 

 

 

 

 

(fotos da minha autoria)

Mas amigos, nunca

Tenho pensado muito no meu ex. Não a nível amoroso, nem nada do que se pareça. Está quase a fazer um ano que falamos pela última vez. Tenho-me lembrado do que me disse em relação a sermos amigos. Agora sei que nunca o disse com o desejo de que se concretizasse. Gostava que ele me visse. Que visse como estou actualmente. Que fosse capaz de me encarar. Não peço um olá, mas um olhar que o traduzisse. Só há pouco tomei consciência de como me portei com ele. Tenho culpa, muita culpa, mas ele também a tem. Queria uma oportunidade de me redimir, se soubesse que ele valeria a pena, enquanto pessoa. Mas já me convenci que isso jamais acontecerá. Como faço questão de repetir agora, 'se não foi é porque não era para ser'.

 

Amores que se vão

Achei que tinha conseguido dar conta do recado, que me tinha conseguido afastar a tempo. Falhei redondamente. Acabei apaixonada.

 

Tivemos uma conversa que já devia ter acontecido há muito. Mas andamos uns tempos sem falar e eu, sinceramente, andava a evitá-lo ao máximo, não sei se para me convencer que não sentia nada e que ele não me fazia falta. A verdade é que ele é, sem sombra de dúvidas, a pessoa mais complicada que conheci até hoje. Nem consigo explicar o que tinhamos e deixamos de ter, o que eramos um para o outro e um com o outro. Nunca vivi semelhante. 

 

Fomos sinceros um com outro, ele sabe o que eu sinto e eu sei o que ele não sente. Não sei como vai ser daqui para a frente. Acordamos que a amizade era para se manter. Mas, não sei bem como é que isto funciona. Nunca foi sério e ambos sabiamos. Talvez eu não quisesse saber.  Estivemos juntos duas maravilhosas semanas, em Maio, que acabaram por causa de um stress estúpido. Quem sabe até onde aquilo teria chegado se tivesse corrido bem.  Mas as coisas acontecem por um motivo e se não resultou é porque não era para ser.

 

Não sinto rancor e não me arrependo de nada. E por muito parva que tenha ficado, quando ele me explicou o lado dele, epa fez todo o sentido, dito por ele, por ser quem é: "Quero quem, quem eu nunca vi; Porque eu só quero quem, quem não conheci".